quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Babá, avó ou escola?


Oi,

Hoje vamos falar do maior problema da vida moderna para as mamães. Com quem deixar meu bebê quando a licença maternidade acabar?


Quem tem filho e trabalha sabe. Ainda na maternidade, você completamente apaixonada por aquela mini pessoinha, já pensa em como será a separação na hora de voltar ao trabalho.




Muitas mães não voltam, ou voltam depois de 1 ou 2 anos, mas a maioria, retorna ao trabalho tão logo acabe a licença e aí decidir com quem deixar seu filho se torna uma verdadeira cruzada!

Você escuta tudo que te falam, leva em consideração a opinião do taxista, da caixa do supermercado, da sogra e da mãe!


A verdade é que você tem que escutar seu coração e seu bolso, além de considerar distâncias geográficas, a existência de um irmão, seu grau de confiabilidade em estranhos.


Um bebê de 4 ou 5 meses não sabe falar, não sabe indicar o que dói ou dar dicas do que aconteceu, então essa missão fica muito mais difícil, pois da sua escolha, vai depender o bem estar de seu bebê.


Basicamente, as mães têm 3 opções: a babá, a avó (ou um parente), e o berçário.


Vamos falar das vantagens e desvantagens de cada um, e o que deve ser levado em conta na hora de optar!


Berçário ou creche.


Vantagens:


Segurança. As escolas oferecem pessoas capacitadas que estão em um ambiente preparado para crianças, e que estão com elas o tempo todo, diminuindo o risco de acidentes e maus tratos.


Estabilidade. Dificilmente a mãe chegará na escola e não vai ter alguém capacitado para cuidar de seu bebê. Se uma professora faltar, alguém vai substituí-la.


Variedade de preços que podem atender diversos perfis financeiros. A maioria das escolas sai mais em conta que contratar uma babá por período integral. Outras custam mais caro que uma mensalidade de universidade.


Têm flexibilidade de horário. Muitas escolas têm horário de funcionamento diferenciado, ás vezes por módulos. Nesse caso, a mãe utiliza a escola somente no período que fica fora de casa.


Convívio. As crianças se divertem quando estão juntas e também se desenvolvem mais quando observam os amiguinhos. Criam repertórios riquíssimos de musicas e estórias, e desenvolvem melhor o vocabulário. Algumas crianças até comem melhor na escola, do que em casa.



O que conta: A confiança na instituição que você escolher é fundamental!

Desvantagens


Leva e traz. Em tempos de congestionamentos garrafais, levar e buscar as crianças na escola pode ser um martírio – ainda mais na hora do rush. Para evitar atrasos e perda de tempo no trânsito, o melhor é escolher uma escola perto de casa, ou do trabalho.


Contágio de doença é a maior reclamação dos pais de crianças em escolas, principalmente das que ainda não completaram um ano.


Como o sistema imunológico infantil está em formação até os três anos de idade, freqüentar a escola pode e vai acarretar alguns períodos de doença.


Adaptação. Não existe uma regra. A adaptação na escola depende de como é feita a transição do convívio com a mãe para a escola e também do perfil da criança e principalmente da mãe!


Sabemos de histórias de crianças que diziam: “tchau mamãe” e a mãe ficava horas no portão da escola chorando. Mas também há casos de a criança realmente não se adaptar e precisar de ajuda psicológica para retornar á escola.


Uma parte importante: Independente da sua escolha, haverá um momento de adaptação e transição. Tanto para o bebê quanto para a mamãe. É muito importante que a mãe converse bastante com o bebê contando –lhe o que vai acontecer, e que saia algumas vezes por dia, por períodos curtos para ir se acostumando e ver como o bebê vai reagir.


Avó ou outro parente:


Vantagens


Confiança. Não há coisa melhor que ficar tranquilo e saber que seu filho vai estar com alguém que vai tratá-lo bem, enquanto você sai pra trabalhar!

Horário flexível. Para aquelas mamães que têm horários malucos de trabalho, ou não tem rotina de horário, a avó é uma “mão na roda”. Imprevistos acontecem e ás vezes ter limitações com horários pode ser um problema.



Carinho. Os parentes e especialmente os avós têm fortes laços afetivos com o bebê, o que é garantia de que ele será tratado com amor. Normalmente, a transição da mãe, para a avó, é mais tranquila.

Baixo ou nenhum custo. Mesmo que haja alguma remuneração entre pais e avós, ou o parente, essa opção sem dúvida é a mais em conta das três.


Desvantagens


Estímulos limitados. Mesmo com a mais dedicada das avós, quando a criança começa a andar é difícil acompanhar o pique. Aí, muitas vezes recursos como TV passam a ser utilizados para distrair os pequenos. Se a criança não tem irmãos ou primos, o convívio com outras crianças também fica limitado.


Mimo e falta de disciplina. Os avós mesmo falam: Eu já eduquei meus filhos, os netos eu posso “estragar”! Isso não chega a ser um problema quando ocorre ocasionalmente, mas diariamente se torna complicado.


Embora muitos avós sejam aliados dos pais na hora de educar, ainda há aqueles que não concordam e não cumprem algumas regras.


Merece comentário: Nenhuma avó vai, conscientemente, fazer qualquer coisa que prejudique seu neto.


Babá:


Vantagens



Praticidade.
Você não precisa deslocar o bebê para outro lugar, ou enfrentar os perigos do trânsito. A babá respeita um horário pré acordado com a família, que seja vantajoso para a mãe poder trabalhar.



Cuidado exclusivo. Uma pessoa qualificada cuidando de um bebê, exceto para gêmeos, trigêmeos, e assim vai. Tudo que a criança precisa, será realizado prontamente, e isso é importante nos primeiros meses de vida.


Prevenção de doenças. Além de a criança estar em um ambiente conhecido e familiar, é mais fácil controlar o contágio de doenças, com a manutenção da limpeza e limitando o contato com outras pessoas.


Nota: A babá é uma excelente opção para as mães que não tem licença maternidade, e para bebês com saúde frágil.


Desvantagens



Falta de confiança. Só pedir referências não é suficiente. Se a mãe não tiver confiança de que a criança será bem cuidada, é melhor optar por outra forma de auxílio. Uma boa opção é chamar alguém de sua confiança para supervisionar e acompanhar o trabalho da babá nos primeiros meses.


Custo. A opção por babá é a mais cara das 3, especialmente se a mãe procura alguém com referências, bem treinado e realmente especializado.



Transferência e relação íntima com a babá.
Quem nunca ouviu falar de uma babá que agia como mãe e uma mãe apavorada com medo de perder o amor dos filhos para a babá.


O ideal é procurar uma profissional com postura adequada. Uma babá que tem consciência dos limites com a casa e com o bebê é de suma importância para essa relação dar certo.


Faltas e trocas. Um grande problema. Quando a babá é a única pessoa que pode ficar com o bebê na ausência da mãe, ela precisa ser uma profissional responsável e também dedicada. As faltas geram transtornos enormes e a troca constante é prejudicial para a criança, uma vez que ela estabelece laços afetivos.


Tomara que essas dicas ajudem na sua decisão.


Até a próxima!


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